Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 996
Filtrar
1.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 31: e3878, ene.-dic. 2023. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF | ID: biblio-1431833

RESUMO

Objetivo: investigar los factores que influyen en la alfabetización en salud de los pacientes con enfermedad arterial coronaria. Método: estudio transversal, que incluyó 122 pacientes con enfermedades coronarias (60,7% del sexo masculino; 62,07±8,8 años); se evaluó la alfabetización en salud y el conocimiento específico sobre la enfermedad mediante entrevistas con los participantes, utilizando el Short Test of Functional Health Literacy in Adults e Short version of the coronary artery disease education questionnaire. Los datos fueron descritos por medidas de tendencia central y frecuencias. Los factores que influyen en la alfabetización en salud se determinaron mediante un modelo de regresión lineal. El nivel de significación adoptado fue del 5%. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética e Investigación. Resultados: la edad y la hipertensión mostraron una relación inversa y significativa con la alfabetización en salud. Por otro lado, un mayor nivel educativo y tener empleo se asociaron con puntajes más altos en el instrumento de alfabetización en salud. El conocimiento específico sobre la enfermedad no influyó en la alfabetización en salud. Las variables del modelo de regresión explicaron el 55,3% de alfabetización inadecuada. Conclusión: en el presente estudio, se concluyó que el conocimiento sobre la enfermedad no influye en la alfabetización en salud, pero los profesionales deben considerar los factores sociodemográficos y clínicos para planificar las intervenciones.


Objective: to investigate the factors that exert an influence on health literacy in patients with coronary artery disease. Methods: a crosssectional study, including 122 patients with coronary diseases (60.7% male; 62.07 ± 8.8 years old). Health literacy and specific knowledge about the disease were evaluated through interviews with the participants by means of the Short Test of Functional Health Literacy in Adults and the Short version of the coronary artery disease education questionnaire. The data were described by means of central tendency measures and frequencies. The factors that exert an influence on health literacy were determined by means of a linear regression model. The significance level adopted was 5%. The study was approved by the Research Ethics Committee. Results: age and arterial hypertension presented an inverse and significant relationship with health literacy. On the other hand, higher schooling levels and having a job were associated with better scores in the health literacy instrument. Specific knowledge about the disease did not exert any influence on health literacy. The variables included in the regression model explained 55.3% of inadequate literacy. Conclusion: this study, knowledge about the disease exerts no influence on health literacy: however, the professionals should consider the sociodemographic and clinical factors to plan the interventions.


Objetivo: investigar os fatores que influenciam o letramento em saúde em pacientes com doença arterial coronariana. Método: estudo transversal, incluindo 122 pacientes com coronariopatias (60,7% do sexo masculino; 62,07±8,8 anos); letramento em saúde e conhecimento específico da doença foram avaliados por meio de entrevista com os participantes, pelo Short Test of Functional Health Literacy in Adults e Short version of the coronary artery disease education questionnaire. Os dados foram descritos por medidas de tendência central e frequências. Fatores que influenciam o letramento em saúde foram determinados por modelo de regressão linear. O nível de significância adotado foi de 5%. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa. Resultados: idade e hipertensão apresentaram uma relação inversa e significativa com letramento em saúde. Por outro lado, maior escolaridade e estar empregado associaram-se com maiores pontuações no instrumento de letramento em saúde. O conhecimento específico da doença não influenciou o letramento em saúde. As variáveis do modelo de regressão explicaram 55,3% do letramento inadequado. Conclusão: no presente estudo o conhecimento sobre a doença não influência o letramento em saúde, mas os profissionais devem considerar os fatores sociodemográficos e clínicos para planejar as intervenções.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Autocuidado , Doença da Artéria Coronariana/terapia , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Inquéritos e Questionários , Letramento em Saúde , Fatores Sociodemográficos
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(9): 2625-2636, Sept. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505965

RESUMO

Resumo O objetivo do estudo foi estimar a prevalência do uso de vitaminas e/ou minerais na população brasileira urbana com idade maior ou igual a 20 anos e identificar os fatores associados ao uso. Foram analisados os dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM), estudo transversal de base populacional, com amostra probabilística, realizada nas áreas urbanas das cinco regiões geográficas do país entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014. A prevalência do uso estimada foi de 4,8% (IC95% 4,3-5,3), maior no sexo feminino, 6,4% (IC95% 5,7-7,1), e na população idosa, 11,6% (IC95% 10,5-12,8). O uso de vitaminas e/ou minerais mostrou-se associado aos fatores: sexo feminino, 60 anos ou mais, classe econômica A/B, apresentar doença(s) crônica(s) e autopercepção de saúde regular e muito ruim/ruim. Os multivitamínicos e multiminerais obtiveram maior frequência de uso, 24,5% (IC95% 20,1-29,4), seguido de cálcio e vitamina D, 23,4% (IC95% 19,7-27,5). Os dados sugerem que mulheres idosas devam ser o público referencial para ações de promoção do uso racional. Recomenda-se que os inquéritos epidemiológicos de abrangência nacional possam ampliar a observação desses produtos para possibilitar a análise de tendências.


Abstract The purpose of the present study was to estimate the prevalence of vitamin and/or mineral use among urban Brazilian populations aged 20 years and over and to identify associated factors. Data from the National Survey on Access, Use and Promotion of the Rational Use of Medicines in Brazil (PNAUM) were analyzed and a population-based cross-sectional study with probability sampling was performed in urban areas of Brazil's five geographic regions from September 2013 to February 2014. The estimated prevalence of vitamin and/or mineral use was 4.8% (95%CI: 4.3-5.3), higher in women 6.4% (95%CI: 5.7-7.1) and in the elderly population 11.6% (95%CI: 10.5-12.8). Vitamin and/or mineral use was associated with the following factors: women, 60 years of age or older, economic class A/B, chronic disease(s) and self-perceived health held as average and very poor/poor. Multivitamins and multiminerals were the most used ones with 24.5% (95%CI 20.1-29.4), followed by calcium and vitamin D with 23.4% (95%CI 19.7-27.5). Data suggest that elderly women should be the reference public for actions aimed at promoting rational use. Nationwide epidemiological surveys should increase monitoring of these products to support the analysis of trends.

3.
RFO UPF ; 27(1): 58-72, 08 ago. 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1509384

RESUMO

Objective: This cross-sectional study aimed to describe the prevalence of apical periodontitis (AP) in people living with HIV (PLHIV) over 50 years old and explore its association with sociodemographic, medical, and oral characteristics. Methods: Data from 59 PLHIV were collected, and the periapical area of 1018 teeth was evaluated through periapical radiographs (Rx) using the periapical index (PAI). The presence and quality of root fillings and restorations (coronal fillings and crowns) were assessed with Rx, and caries presence was based on Rx and clinical data. Viral load (VL) and T CD4 counts were also analyzed. Results: AP prevailed in 71% of individuals and 8% of teeth. Family income of >5 Brazilian minimum wages (OR=0.06, 95% CI=0.005-0.62) and having at least one root-filled tooth (OR=14.55, 95% CI=1.45-145.72) were associated with AP prevalence, whereas VL and T CD4 were not. Caries, root filling, and restorations were associated with AP occurrence. Conclusion: PLHIV presented a high AP prevalence, but intrinsic factors related to HIV infection were not associated with AP in the studied subjects. PLHIV would benefit from oral health policies to prevent AP, as the results indicate that the endodontic disease in the present sub-population might be related to social problems.(AU)


Objetivo: este estudo transversal teve como objetivo descrever a prevalência de periodontite apical (PA) em pessoas vivendo com HIV (PVHIV) acima de 50 anos de idade, e explorar sua associação com características sociodemográficas, médicas e bucais. Métodos: os dados de 59 PVHIV foram coletados e a região periapical de 1018 dentes foi avaliada através de radiografias periapicais (Rx) usando o Índice Periapical (PAI). A presença e qualidade das obturações radiculares e restaurações (restaurações diretas e coroas) também foram avaliadas no Rx; a presença de cárie foi baseada em dados clínicos e radiográficos. Carga Viral (CV) e contagem de linfócitos T CD4 também foram avaliados. Resultados: a prevalência de PA nos indivíduos foi de 71%, e 8% dos dentes apresentaram PA. Renda familiar >5 salários mínimos (OR=0.06, 95% CI=0.005-0.62) e ter pelo menos um dente com obturação endodôntica (OR=14.55, 95% CI=1.45-145.72) foram associados com a prevalência de PA, enquanto que CV e T-CD4 não foram. A presença de cárie, obturação endodôntica e restaurações foram associadas com a presença de PA no dente. Conclusão: PVHIV apresentaram uma alta prevalência de PA, mas fatores intrínsecos relacionados à infecção pelo HIV não foram associados com PA nos sujeitos avaliados. PVHIV se beneficiariam de políticas públicas de saúde para prevenir a PA, uma vez que os resultados indicam que a doença endodôntica na presente subpopulação pode ser relacionada a problemas sociais.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Periodontite Periapical/epidemiologia , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Periodontite Periapical/etiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Modelos Logísticos , Prevalência , Estudos Transversais , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/complicações , Distribuição por Sexo
4.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535267

RESUMO

Objetivo: Se propuso aplicar modelos basados en técnicas de aprendizaje automático como apoyo para el diagnóstico temprano de la diabetes mellitus, utilizando variables de datos ambientales, sociales, económicos y sanitarios, sin la dependencia de la toma de muestras clínicas. Metodología: Se utilizaron datos de 10 889 usuarios afiliados al régimen subsidiado de salud de la zona suroccidental en Colombia, diagnosticados con hipertensión y agrupados en usuarios sin (74,3 %) y con (25,7 %) diabetes mellitus. Se entrenaron modelos supervisados utilizando k vecinos más cercanos, árboles de decisión y bosques aleatorios, así como modelos basados en ensambles, aplicados a la base de datos antes y después de balancear el número de casos en cada grupo de diagnóstico. Se evalúo el rendimiento de los algoritmos mediante la división de la base de datos en datos de entreno y de prueba (70/30, respectivamente), y se utilizaron métricas de exactitud, sensibilidad, especificidad y área bajo la curva. Resultados: Los valores de sensibilidad aumentaron considerablemente al utilizar datos balanceados, pasando de valores máximos del 17,1 % (datos sin balancear) a valores de hasta 57,4 % (datos balanceados). El valor más alto de área bajo la curva (0,61) fue obtenido con los modelos de ensambles, al aplicar un balance en el número de datos por cada grupo y al codificar las variables categóricas. Las variables de mayor peso estuvieron asociadas con aspectos hereditarios (24,65 %) y con el grupo étnico (5.59 %), además de la dificultad visual, el bajo consumo de agua, una dieta baja en frutas y verduras, y el consumo de sal y azúcar. Conclusiones: Aunque los modelos predictivos, utilizando información socioeconómica y ambiental de las personas, surgen como una herramienta para el diagnóstico temprano de la diabetes mellitus, estos aún deben ser mejorados en su capacidad predictiva.


Objective: The objective was to apply models based on machine learning techniques to support the early diagnosis of diabetes mellitus, using environmental, social, economic and health data variables, without dependence on clinical sample collection. Methodology: Data from 10,889 users affiliated with the subsidized health system in the southwestern area of Colombia, diagnosed with hypertension and grouped into users without (74.3%) and with (25.7%) diabetes mellitus, were used. Supervised models were trained using k-nearest neighbors, decision trees, and random forests, as well as ensemble-based models, applied to the database before and after balancing the number of cases in each diagnostic group. The performance of the algorithms was evaluated by dividing the database into training and test data (70/30, respectively), and metrics of accuracy, sensitivity, specificity, and area under the curve were used. Results: Sensitivity values increased significantly when using balanced data, going from maximum values of 17.1% (unbalanced data) to values as high as 57.4% (balanced data). The highest value of area under the curve (0.61) was obtained with the ensemble models, by applying a balance in the amount of data for each group and by coding the categorical variables. The variables with the greatest weight were associated with hereditary aspects (24.65%) and with the ethnic group (5.59%), in addition to visual difficulty, low water consumption, a diet low in fruits and vegetables, and the consumption of salt and sugar. Conclusions: Although predictive models, using people's socioeconomic and environmental information, emerge as a tool for the early diagnosis of diabetes mellitus, their predictive capacity still needs to be improved.


Objetivo: Propôs-se aplicar modelos baseados em técnicas de aprendizagem automática como apoio para o diagnóstico precoce da diabetes mellitus, utilizando variáveis de dados ambientais, sociais, econômicos e sanitários, sem a dependência da coleta de amostras clínicas. Metodologia: Usaram-se dados de 10.889 usuários filiados ao regime subsidiado de saúde da zona sudoeste da Colômbia, diagnosticados com hipertensão e agrupados em usuários sem (74,3%) e com (25,7%) diabetes mellitus. Foram treinados modelos supervisionados utilizando k vizinhos mais próximos, árvores de decisão e florestas aleatórias, assim como modelos baseados em montagens, aplicados à base de dados antes de depois de equilibrar o número de casos em cada grupo de diagnóstico. Avaliou-se o desempenho dos algoritmos por meio da divisão da base de dados de treino e teste (70/30, respectivamente), e utilizaram-se métricas de exatidão, sensibilidade, especificidade e área sob a curva. Resultados: Os valores de sensibilidade aumentaram de maneira significativa ao utilizar dados equilibrados, passando de valores máximos de 17,1% (dados sem equilibrar) a valores de até 57,4% (dados equilibrados). O valor mais elevado de área sob a curva (0,61) foi obtido com os modelos de montagens, ao aplicar um balanço no número de dados por cada grupo e codificar as variáveis categóricas. As variáveis de maior peso estiveram associadas com fatores hereditários (24,65%) e com o grupo étnico (5,59%), além da dificuldade visual, o baixo consumo de água, um regime baixo em frutas e vegetais e o consumo de sal e açúcar. Conclusões: Embora os modelos preditivos, utilizando informação socioeconômica e ambiental das pessoas, surgem como uma ferramenta para o diagnóstico precoce da diabetes mellitus, ainda devem ser melhorados em sua capacidade preditiva.

5.
Rev. enferm. vanguard. (En línea) ; 11(1): 34-46, ene.-jun. 2023.
Artigo em Espanhol | LILACS, LIPECS | ID: biblio-1437394

RESUMO

Objetivo: Identificar los determinantes sociales relacionados a la salud ocular en pobladores adultos de una comunidad de Ica 2022. Materiales y métodos: Se desarrolló una investigación con enfoque cuantitativo de corte transversal, correlacional, donde se incluyó una muestra de 108 pobladores adultos del sector de Santa Bárbara del distrito de Tinguiña en Ica, obtenida por muestreo probabilístico; utilizando dos instrumentos elaborados por las autoras, cada uno fue sometido a validación (p: 0.031) y prueba de confiabilidad (α=0.81; KR-20: 0.83). Resultados: Se identificó como factor biológico sexo femenino en 69.4%, la edad promedio fue de 51.84 ±15.56; el 75% no refiere antecedentes familiares, dentro de los estilos de vida el 94% se expone a una pantalla electrónica, el 65% consume alimentos que protegen la visión y el 62% no toma en cuenta la distancia e iluminación adecuada para la lectoescritura; el 91% refirió recibir una atención sanitaria inadecuada, el 71% afirma que su situación económica no les permite atender su salud, 80% no accede a una consulta oftalmológica, ni cubren su tratamiento; asimismo, el 94% de los pobladores no cuidan su salud ocular. Conclusión: Los determinantes sociales de la salud ocular identificados corresponden a la deficiente situación socioeconómica (rs = 0.212; p: 0.027); el ingreso familiar deficiente para la atención de salud (rs = 0.25; p: 0.009); no cubrir la consulta oftalmológica (rs = 0.24; p: 0.012); ni el tratamiento que esta genera (rs = 0.213; p: 0.02). (AU)


Objective: To identify the social determinants associated with eye health in adult residents of a community in Ica 2022. Materials and methods: An investigation with a cross-sectional quantitative approach was developed, correlational, which included a sample of 108adult residents of the Santa Bárbara sector of the Tinguiña district in Ica, obtained by probabilistic sampling; using two instruments developed by the authors, each one was subjected to validation (p: 0.031) and reliability test (α=0.81; KR-20: 0.83). Results: Female sex was identified as a biological factor in 69.4%, the average age was 51.84 ±15.56; 75% do not refer family history, within lifestyles, 94% are exposed to an electronic screen, 65% consume foods that protect vision; 65% consume foods that protect vision and 62% do not take into account the distance and adequate lighting for reading and writing; 91% reported receiving inadequate health care, 71% affirm that their economic situation does not allow them to take care of their health, 80% do not access an ophthalmological consultation, nor do they cover their treatment; Likewise, 94% of the inhabitants do not take care of their eye health. Conclusion: The social determinants of ocular health identified correspond to the deficient socioeconomic situation (rs = 0.212; p: 0.027); deficient family income for health care (rs = 0.25; p: 0.009) and does not cover ophthalmology consultation (rs = 0.24; p: 0.012); nor the treatment that it generates (rs = 0.213; p: 0.02). (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fatores Socioeconômicos , Saúde Ocular , Determinantes Sociais da Saúde , Estilo de Vida , Estudos Transversais
6.
Invest. educ. enferm ; 41(2): 57-73, junio 15 2023. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1438426

RESUMO

Objective. To identify socio-academic and family functionality factors ­ communication, cohesion, and flexibility ­ as predictive stimuli of adaptive coping of nursing university students in the post-COVID-19 pandemic. Methods. A cross-sectional descriptive study with stratified random sampling, with participation by 416 Nursing students from a private university in Pereira (Colombia), who answered a self-completed sociodemographic characterization survey, the Olson et al., communication scale, FACES III scale to assess family cohesion and flexibility, and the Calixta Roy CAPS scale to assess coping and adaptation capacity. Binary logistic regression and Hosmer-Lemeshow goodness-of-fit were performed to determine predictors of success, using SPSS v.26. Results. The profiles of the participants showed a higher proportion of women (78.4%), ages between 21 and 30 years (57.5%), young people who study and work (60.1%), and those who have an academic session on Friday and Saturday (67.5%). Nursing students perceive that their families communicate efficiently and satisfactorily (85.8%), have strong cohesion with a tendency towards attachment (73.6%) and flexibility, show a tendency towards chaos (70.7%) and have adaptive coping (48.5%). The success predictors for adaptive coping were female sex (p=0.007), academic session Friday and Saturday (p=0.042), occupation, study, and work (p=0.026), socioeconomic strata 4.5 and 6 (p=0.041), good or very good communication (p=0.001), balanced family cohesion (p = 0.048), and balanced family flexibility (p=0.039). Conclusion. This study found that good family functionality and having adequate socioeconomic conditions were predictors of higher coping and adaptation capacity during the COVID-19 pandemic in the nursing students who participated in the study


Objetivo. Identificar factores socio-académicos y de funcionalidad familiar -comunicación, cohesión y flexibilidad-, como estímulos predictores de afrontamiento adaptativo de estudiantes de Enfermería en postpandemia COVID-19. Métodos. Estudio descriptivo transversal con muestreo aleatorio estratificado. Participaron 416 estudiantes de Enfermería de una universidad privada de Pereira (Colombia) que respondieron una encuesta auto diligenciada de caracterización sociodemográfica y tres escalas validadas: de Comunicación de Olson et al., FACES III para valorar cohesión y flexibilidad familiar y escala CAPS de Calixta Roy para evaluar capacidad de afrontamiento y adaptación. Los factores predictores de éxito se analizaron con regresión logística binaria y bondad de ajuste de Hosmer-Lemeshow, utilizando SPSS v.26. Resultados. El perfil de los participantes mostró mayor proporción de mujeres(78.4%), edades entre 21 y 30 años (57.5%), jóvenes que estudian y trabajan (60.1%), y quienes cumplen jornada académica viernes y sábado (67.5%). Los estudiantes de enfermería perciben que sus familias se comunican en forma eficiente y satisfactoria (85.8%), tienen una fuerte cohesión con tendencia al apego (73.6%) y a la flexibilidad, muestran tendencia al caos (70.7%) y tienen afrontamiento adaptativo (48.5%). Los predictores de éxito para afrontamiento adaptativo fueron: sexo femenino (p=0.007), jornada académica viernes y sábado (p=0.042), ocupación estudia y trabajo (p=0.026), estratos socioeconómicos 4,5 y 6 (p=0.041), buena o muy buena comunicación (p=0.001), cohesión familiar equilibrada (p=0.048) y flexibilidad familiar equilibrada (p=0.039).Conclusión.En este estudio se encontró que la buena funcionalidad familiar y tener adecuadas condiciones socioeconómicas fueron predictores de mayor capacidad de afrontamiento y adaptación durante la pandemia COVID-19 en los estudiantes de enfermería que participaron en el estudio.


Objetivo. Identifico os fatores socioacadêmicos e a funcionalidade familiar -comunicação, coesão e flexibilidade-, como estímulos preditivos do enfrentamento adaptativo de estudantes de Enfermagem no pós-pandemia de COVID-19. Métodos. Estudo descritivo transversal com amostragem aleatória estratificada. Participaram 416 estudantes de enfermagem de uma universidade privada da cidade de Pereira (Colômbia), respondendo a uma pesquisa autopreenchida de caracterização sociodemográfica e três escalas validadas: Comunicação de Olson et al., FACES III para avaliar a coesão e flexibilidade familiar e a escala CAPS de Calixta Roy, para avaliar a capacidade de enfrentamento e adaptação. Os preditores de sucesso foram analisados com regressão logística binária e Hosmer-Lemeshow, usando SPSS v.26. Resultados. Os perfis dos participantes mostraram maior proporção de mulheres(78.4%), com idades compreendidas entre os 21 e os 30 anos (57.5%), jovens que estudam e trabalham (60.1%) e que cumprem o horário letivo de sexta-feira a sábado (67.5%). Os estudantes de enfermagem percebem que suas famílias se comunicam de forma eficiente e satisfatória (85.8%), têm forte coesão com tendência ao apego (73.6%) e flexibilidade, apresentam tendência ao caos (70.7%) e têm enfrentamento adaptativo (48.5%). Os preditores de sucesso para enfrentamento adaptativo foram: sexo feminino (p=0.007), jornada acadêmica sexta e sábado (p=0.042), ocupação, estudo e trabalho (p=0.026), estrato socioeconômico 4.5 e 6 (p=0.041), boa ou comunicação muito boa (p=0.001), coesão familiar equilibrada (p=0.048) e flexibilidade familiar equilibrada (p=0.039). Conclusão. Neste estudo, verificou-se que a boa funcionalidade familiar e ter condições socioeconômicas adequadas foram preditores de maior capacidade de enfrentamento e adaptação durante a pandemia de COVID-19 nos estudantes de enfermagem que participaram do estudo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Fatores Socioeconômicos , Estudantes de Enfermagem , Relações Familiares , COVID-19
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(3): 134-141, Mar. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1449715

RESUMO

Abstract Objective: This study assessed maternal mortality (MM) and related factors in a large-sized municipality in the Southeastern region of Brazil (Campinas, São Paulo) during the period 2000-2015. Methods: This study consisted of two phases: 1. An analytical nested case-control phase that assessed the impact of individual and contextual variables on MM; and 2. an ecological phase designed to contextualize maternal deaths by means of spatial analysis. The case group consisted of all maternal deaths (n = 87) and the control group consisted of 348 women who gave birth during the same period. Data analysis included descriptive statistics, association, and multiple logistic regression (MLR) tests at p < 0.05 as well as spatial analysis. Results: Maternal Mortality Ratio was 37 deaths per 100.000 live births. Deaths were dispersed throughout the urban territory and no formation of cluster was observed. MLR showed that pregnant women aged > 35 years old (OR = 2.63) or those with cesarean delivery (OR = 2.51) were more prone to maternal death. Conclusion: Maternal deaths were distributed dispersedly among the different socioeconomic levels and more prone to occur among older women or those undergoing cesarean deliveries.


Resumo Objetivo: Esse estudo avaliou a mortalidade materna (MM) e fatores relacionados em um município de grande porte da região sudeste do Brasil (Campinas, São Paulo) no período de 2000-2015. Métodos: Esse estudo consistiu de duas fases: 1. Uma fase analítica de caso-controle que avaliou o impacto de variáveis individuais e contextuais na MM; 2. Uma fase ecológica delineada para contextualizar as mortes maternas por meio de análise espacial. O grupo caso consistiu de 87 mortes maternas e o grupo controle de 348 mulheres que tiveram bebês durante o mesmo período. Os dados foram analisados por estatística descritiva, testes de associação e regressão logística múltipla (RLM) (p < 0,05) assim como análise espacial. Resultados: A taxa de mortalidade materna foi de 37 mortes para cada 100.000 nascidos vivos. As mortes foram dispersas por todo o território urbano e não se observou formação de clusters. Na RLM observou-se que mulheres grávidas com idade > 35 anos (OR = 2,63) ou aquelas que passaram por cesárea (OR = 2,51) foram mais propensas à morte materna. Conclusão: As mortes maternas foram distribuídas dispersamente entre os diferentes níveis socioeconômicos e mais propensas a ocorrer entre mulheres > 35 anos de idade ou que passaram por cesárea.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Fatores Socioeconômicos , Mortalidade Materna , Fatores de Risco , Estudo Observacional
8.
Cad. Bras. Ter. Ocup ; 31: e3500, 2023. tab
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1520530

RESUMO

Resumen Introducción La Fibromialgia es una enfermedad crónica caracterizada por mialgias localizadas en el aparato locomotor que ocasionan un deterioro funcional. Su tratamiento se basa en el uso de fármacos combinados con intervenciones de diversas modalidades terapéuticas, entre ellas, las propias de la Terapia Ocupacional (TO). Los síntomas de la enfermedad afectan a todas las áreas ocupacionales, evidenciándose en el desempeño diario. Objetivos Los objetivos del presente estudio fueron identificar las ocupaciones con mayor grado de afectación en las personas con Fibromialgia; explorar el impacto de los factores biopsicosociales en las ocupaciones de las personas diagnosticadas de Fibromialgia; conceptualizar de qué manera influye la calidad de la red de apoyo y la situación económica de las personas diagnosticadas de Fibromialgia en la autopercepción de los síntomas de la enfermedad y determinar si existe una relación entre los sucesos negativos en la infancia y la Fibromialgia. Métodos Se empleó una metodología cualitativa desde el enfoque fenomenológico. La recolección de información se realizó mediante encuestas ad hoc administradas a las 8 voluntarias. Posteriormente, se analizaron los resultados a través del programa Atlas. TI® y se transcribieron con el programa Microsoft Word®. Resultados Las personas entrevistadas presentaron limitaciones en las siguientes áreas ocupacionales: actividades instrumentales de la vida diaria (AIVD), ocio y tiempo libre, participación social, descanso y sueño, actividad sexual y trabajo. Se estableció una relación entre la calidad de la red de apoyo y la situación económica con la percepción de los síntomas. También se exploró la relación entre los sucesos negativos en la infancia y la Fibromialgia. Conclusiones Los factores biopsicosociales tienen una influencia crucial en la calidad de vida, pudiendo actuar como factores de protección o de riesgo ante la intensidad de los síntomas.


Resumo Introdução A fibromialgia é uma doença crônica caracterizada por mialgias localizadas no sistema locomotor que causam comprometimento funcional. Seu tratamento é baseado no uso de medicamentos combinado com intervenções de várias modalidades terapêuticas, incluindo as da terapia ocupacional. Os sintomas da doença afetam todas as áreas ocupacionais e são evidentes no desempenho diário. Objetivo Os objetivos deste estudo foram identificar as ocupações com maior grau de afetação em pessoas com fibromialgia, explorar o impacto de fatores biopsicossociais nas ocupações de pessoas diagnosticadas com fibromialgia, conceituar a influência da qualidade da rede de apoio e da situação econômica de pacientes com fibromialgia em sua autopercepção dos sintomas da doença e determinar a possível existência de uma relação entre eventos negativos na infância e fibromialgia. Métodos Foi utilizada uma metodologia qualitativa a partir de uma abordagem fenomenológica. Os dados foram coletados por meio de entrevistas ad hoc administradas aos oito participantes voluntários. Posteriormente, os resultados foram analisados utilizando-se o ATLAS.ti® e transcritos em Microsoft Word®. Resultados Os entrevistados apresentaram limitações nas seguintes áreas ocupacionais: atividades instrumentais de vida diária (AIVD), lazer e tempo livre, participação social, descanso e sono, atividade sexual e trabalho. Foi estabelecida uma relação entre a qualidade da rede de apoio e a situação econômica com a percepção dos sintomas. A relação entre eventos negativos na infância e a fibromialgia também foi explorada. Conclusões Fatores biopsicossociais influenciam crucialmente a qualidade de vida e podem atuar como fatores protetores ou de risco para a intensidade dos sintomas.


Abstract Introduction Fibromyalgia is a chronic disease characterized by localized myalgias in the locomotor system, leading to functional impairment. Its management involves a combination of pharmaceutical treatments and interventions from various therapeutic modalities, including those of occupational therapy. The symptoms of the disease impact all areas of occupation and manifest in daily activities. Objective The objectives of this study were to identify the occupations most affected by fibromyalgia, explore the impact of biopsychosocial factors on the occupations of fibromyalgia patients, assess the influence of the quality of support networks and economic status on self-perceived symptoms, and investigate any relationship between negative events in childhood and fibromyalgia. Methods This qualitative study employs a phenomenological approach. Data were collected through ad hoc interviews with eight participating volunteers. The results were subsequently analyzed using ATLAS.ti® software and transcribed in Microsoft Word®. Results The interviewees reported limitations in the following occupational areas: instrumental activities of daily living (IADL), leisure and free time, social participation, rest and sleep, sexual activity, and work. There was a noted correlation between the quality of support networks and economic status, and the perception of symptoms. The potential relationship between negative childhood events and fibromyalgia was also explored. Conclusions Biopsychosocial factors play a crucial role in quality of life and may serve as either protective or risk factors for symptom intensity.

9.
Rev Rene (Online) ; 24: e91978, 2023. graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1521470

RESUMO

RESUMO Objetivo identificar as evidências científicas sobre a relação entre os fatores socioeconômicos e a mortalidade em crianças por COVID-19. Métodos trata-se de uma revisão de escopo. As buscas foram realizadas nas seguintes bases de dados: US National Library of Medicine - National Institutes of Health; Scientific Electronic Library Online; Institute for Scientific Information; Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature; e SciVerse Scopus. Resultados foram selecionados 15 artigos que evidenciaram a influência dos fatores socioeconômicos na mortalidade infantil pelo Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2. Conclusão evidenciou-se que os fatores socioeconômicos estão relacionados ao aumento da mortalidade por COVID-19 na população infantil, baixa renda e à residência em localidades consideradas de maior vulnerabilidade socioeconômica, as quais se apresentaram como importantes variáveis a serem consideradas na pandemia de COVID-19. Contribuições para a prática diversos fatores estão relacionados ao aumento da suscetibilidade à infecção do Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus e agravamento da doença em crianças. No entanto, compreender que os fatores socioeconômicos podem se apresentar como um determinante na incidência e mortalidade por COVID-19 na população infantil ressalta a necessidade de investimentos em ações direcionadas à redução das desigualdades socioeconômicas, para assim reduzir as mortes evitáveis.


ABSTRACT Objective to identify the scientific evidence on the relationship between socioeconomic factors and mortality in children due to COVID-19. Methods this is a scoping review. Searches were carried out in the following databases: US National Library of Medicine - National Institutes of Health; Scientific Electronic Library Online; Institute for Scientific Information; Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature; and SciVerse Scopus. Results 15 articles were selected that showed the influence of socioeconomic factors on infant mortality from Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2. Conclusion it was shown that socioeconomic factors are related to increased mortality from COVID-19 in the infant population, low income and residence in locations considered to be of greater socioeconomic vulnerability, which were presented as important variables to be considered in the COVID-19 pandemic. Contributions to practice several factors are related to increased susceptibility to Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus infection and worsening of the disease in children. However, understanding that socioeconomic factors can be a determinant of COVID-19 incidence and mortality in children highlights the need to invest in actions aimed at reducing socioeconomic inequalities, to reduce preventable deaths.


Assuntos
Humanos , Criança , Fatores Socioeconômicos , Criança , Mortalidade , COVID-19
10.
Rev. Nutr. (Online) ; 36: e220081, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1521583

RESUMO

ABSTRACT Objective To assess the consumer food environment and its associations with socioeconomic factors in a midsize Brazilian city. Methods An ecological study that assessed the consumer food environment through audits in a stratified and proportional sample of food stores. The ESAO-S and the ESAO-R instruments were used. Access to healthy food was assessed using the Healthy Food Store Index and the Healthy Meal Restaurant Index. Socioeconomic and demographic characteristics and the Health Vulnerability Index were obtained from the 2010 Demographic Census. Statistical analyses were performed using the IBM®SPSSNo-Break®No-Break software. Result A total of 280 food stores were assessed. Only 47.1% of food stores for home consumption had fruits, vegetables, or legumes. High availability of ultra-processed food was identified, such as sugar-sweetened beverages (85.0%) and chocolate sandwich cookies (77.8%). The prices of some unprocessed foods and the availability of snacks were different according to socioeconomic characteristics. In food stores for immediate consumption, low availability of healthy options was identified, and, in most of them, natural juices had higher prices than sugar-sweetened beverages (87.1%). The mean Healthy Food Store Index score was 5.1 (SD=3.6), and the Healthy Meal Restaurant Index was 2.4 (SD=1.2). Conclusion These findings allow us to expand the knowledge about the consumer food environment, helping to implement public policies related to food supply.


RESUMO Objetivo Avaliar o ambiente alimentar do consumidor e suas associações com fatores socioeconômicos em uma cidade brasileira de médio porte. Métodos Estudo ecológico, no qual avaliou-se o ambiente alimentar do consumidor por meio de auditorias em uma amostra estratificada e proporcional de estabelecimentos que comercializam alimentos. Utilizaram-se os instrumentos ESAO-S e ESAO-R. O acesso a alimentos saudáveis foi avaliado por meio do Healthy Food Store Index e do Healthy Meal Restaurant Index. As características socioeconômicas, demográficas e o índice de vulnerabilidade da saúde foram obtidos a partir do Censo Demográfico de 2010. As análises estatísticas foram realizadas no software IBMNo-Break®No-BreakSPSSNo-Break®No-Break. Resultados Avaliaram-se 280 estabelecimentos, onde apenas 47,1% dos comércios de alimentos para consumo em domicílio possuíam frutas, verduras ou legumes. Foi identificada uma elevada disponibilidade de alimentos ultraprocessados, como refrigerantes (85,0%) e biscoitos (77,8%). Os preços de alguns alimentos in natura e a disponibilidade de salgadinhos foram diferentes segundo as características socioeconômicas. Nos comércios de alimentos para consumo imediato, foi identificada baixa disponibilidade de opções saudáveis e, na maioria deles, os sucos naturais apresentaram preços superiores a refrigerantes (87,1%). A pontuação média do Healthy Food Store Index foi 5,1 (DP=3,6) e do Healthy Meal Restaurant Index de 2,4 (DP=1,2). Conclusão Os resultados permitem ampliar o conhecimento sobre o ambiente alimentar do consumidor, auxiliando na implantação de políticas públicas relacionadas ao abastecimento alimentar.


Assuntos
Fatores Socioeconômicos , Alimentação no Contexto Urbano , Política Pública , Brasil , Demografia/métodos , Cidades , Abastecimento de Alimentos/estatística & dados numéricos , Alimento Processado/estatística & dados numéricos
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00249122, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513902

RESUMO

The great socioeconomic inequality that prevails in Brazil and the existence of a national health system with universal coverage places the need to monitor the evolution and social inequities regarding access to these services. This study aims to analyze the changes in the prevalence of health care use and the extent of social inequality in the demand, use and, access, resolution of health problems, satisfaction, and health care use of Brazilian Unified National Health System (SUS) according to education levels in the population living in the urban area of the Municipality of São Paulo, in 2003 and 2015. We analyzed data from two population-based household health surveys (Health Survey in São Paulo City - ISA-Capital) from 2003 and 2015. Dependent variables related to health care use in the two weeks preceding the survey and due to diseases included demand, access, satisfaction, problem resolution, and the public or private nature of the service. Prevalence was estimated using level of education and prevalence ratios (PR) by the Poisson regression. In the period, the demand for health care, access, resolution, and use of public health care increased from 2003 to 2015. Inequities in public health care use changed from 2003 to 2015 according to level of education. We found no social inequities in health care use in the municipality of São Paulo regarding demand, access, satisfaction, and resolution according to levels of education. Results show progress in the use and resolution of health care services, as well as the strong concentration of the use of SUS by the population with lower education. Results indicate the progress that SUS has made, but also show persistent challenges in the use and access to services.


A grande iniquidade socioeconômica que prevalece no Brasil e a existência de um sistema nacional de saúde com cobertura universal torna necessário o acompanhamento da evolução e das iniquidades sociais no acesso aos serviços. Analisar as mudanças na prevalência do uso de serviços de saúde e o grau de iniquidade social considerando a demanda, o uso e acesso, resolução de problemas de saúde, satisfação e utilização dos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o nível de escolaridade, na população residente na zona urbana do Município de São Paulo, em 2003 e 2015. Foram analisados dados de dois inquéritos domiciliares de saúde de base populacional (Inquérito de Saúde do Município de São Paulo - ISA-Capital) de 2003 e 2015. As variáveis dependentes relacionadas à utilização de serviços de saúde nas duas semanas anteriores à pesquisa e devido à presença de alguma doença incluem: demanda, acesso, satisfação, resolução do problema e a natureza pública ou privada do serviço. A prevalência foi estimada por meio da escolaridade e das razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson. Entre 2003 e 2015, a demanda por cuidados de saúde, acesso, resolutividade e utilização de serviços públicos de saúde aumentou. As iniquidades no uso da saúde pública mudaram de 2003 para 2015 quando se trata do nível de escolaridade. Não foram encontradas iniquidades sociais na utilização dos serviços de saúde no Município de São Paulo em termos de demanda, acesso, satisfação e resolutividade, segundo o nível de escolaridade. Os resultados mostram avanços na utilização e resolutividade dos serviços de saúde, bem como uma forte concentração do uso do SUS pela população com menor nível de escolaridade. Os resultados indicam os avanços do SUS, mas também mostram que ainda há desafios no uso e acesso aos serviços.


La gran desigualdad socioeconómica que prevalece en Brasil y la existencia de un sistema nacional de salud con cobertura universal hace necesario el seguimiento de la evolución y de las desigualdades sociales en el acceso a los servicios. Analizar los cambios en la prevalencia del uso de servicios de salud y el grado de desigualdad social considerando la demanda, el uso y acceso, resolución de problemas de salud, satisfacción y utilización de los servicios de salud del Sistema Único de Salud brasileño (SUS), según el nivel de educación, en la población residente en la zona urbana del Municipio de São Paulo, en 2003 y 2015. Se analizaron los datos de dos encuestas de salud domiciliaria de base poblacional (Encuesta de Salud en el Municipio de São Paulo - ISA-Capital) de 2003 y 2015. Las variables dependientes relacionadas con el uso de los servicios de salud en las dos semanas anteriores a la investigación y debido a la presencia de alguna enfermedad incluyen: la demanda, el acceso, la satisfacción, la resolución del problema y la naturaleza pública o privada del servicio. La prevalencia se estimó mediante la educación y las razones de prevalencia (RP) mediante regresión de Poisson. Entre 2003 y 2015, aumentó la demanda de atención médica, el acceso, la resolución y el uso de los servicios de salud pública. Las desigualdades en el uso de la salud pública cambiaron de 2003 a 2015 en lo que respecta al nivel de educación. No fueron encontradas desigualdades sociales en la utilización de los servicios de salud en el municipio de São Paulo en términos de demanda, acceso, satisfacción y resolutividad, según el nivel de educación. Los resultados muestran avances en la utilización y la resolutividad de los servicios de salud, así como una fuerte concentración del uso del SUS por parte de la población con menor nivel de educación. Los resultados indican los avances del SUS, pero también muestran que todavía hay desafíos en el uso y acceso a los servicios.

12.
Rev. panam. salud pública ; 47: e121, 2023. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515491

RESUMO

RESUMEN Objetivo. Evaluar la asociación entre las desigualdades sociales y la mortalidad por lesiones de tránsito en Colombia durante 2019. Métodos. En este estudio ecológico se evaluó la asociación entre las desigualdades sociales y la mortalidad por lesiones de tránsito de las personas usuarias del sistema de transporte terrestre carretero en Colombia durante 2019, con base en fuentes secundarias de información, a nivel de departamento como unidad administrativa y geográfica de estudio. Se hizo un análisis estadístico descriptivo tanto del indicador de salud como de los estratificadores de equidad y se utilizaron medidas absolutas y relativas para determinar las brechas de desigualdad social. Resultados. En 2019 murieron en Colombia 6 580 personas por lesiones de tránsito, la mayoría de las cuales (82%) eran hombres. La condición de usuario más crítica fue la de motociclista. El grupo etario con más víctimas tenía aproximadamente 30 años. Los departamentos con población entre 500 000 y 2 000 000 de habitantes tuvieron la más alta participación. El estratificador de equidad con la condición más crítica de desigualdad fue el número de motocicletas registradas por cada 100 000 habitantes. Se evidenciaron brechas de desigualdad importantes entre los departamentos. Conclusiones. Se reconocieron desigualdades de la mortalidad por lesiones de tránsito en Colombia. Se deben orientar políticas y actuaciones que contribuyan a la disminución de las inequidades identificadas, lo que redunda en la calidad de vida, bienestar y salud de los ciudadanos.


ABSTRACT Objective. To evaluate the association between social inequalities and deaths from traffic injuries in Colombia in 2019. Methods. This ecological study evaluated the association between social inequalities and deaths from traffic injuries among users of the road transport system in Colombia in 2019, based on secondary information sources, using the department level as the administrative and geographic unit of study. A descriptive statistical analysis of health indicators and equity stratifiers was performed. Absolute and relative measures were used to determine social inequality gaps. Results. In 2019, 6 580 people died from road traffic injuries in Colombia. The majority of them (82%) were men. The most critical user condition was being a motorcyclist. The age group with the most victims was approximately 30 years old. Departments with populations between 500 000 and 2 000 000 were the most represented. The most critical equity stratifier was the number of registered motorcycles per 100 000 population. Significant inequality gaps between departments were observed. Conclusions. Inequalities in deaths from road traffic injuries in Colombia were observed. Policies and actions should focus on helping to reduce identified inequities, resulting in better quality of life, well-being, and health for the population.


RESUMO Objetivo. Avaliar a relação entre desigualdades sociais e mortalidade por acidentes de trânsito na Colômbia no ano de 2019. Métodos. Este estudo ecológico avaliou a relação entre desigualdades sociais e mortalidade por acidentes de trânsito entre usuários do sistema de transporte rodoviário na Colômbia em 2019, com base em fontes secundárias de informação e departamentos como unidades administrativas e geográficas do estudo. Foi feita uma análise estatística descritiva do indicador de saúde e dos estratificadores de equidade, e foram utilizadas medidas absolutas e relativas para determinar as lacunas de desigualdade social. Resultados. Em 2019, 6 580 pessoas morreram na Colômbia em decorrência de acidentes de trânsito, em sua maioria homens (82%). A categoria de usuário mais afetada foi a de motociclistas, e a faixa etária com o maior número de vítimas girava em torno dos 30 anos. Departamentos com população entre 500 mil e 2 milhões de habitantes tiveram a maior participação. O estratificador de equidade com a condição mais crítica de desigualdade foi o número de motocicletas registradas por 100 mil habitantes. Foram evidenciadas lacunas significativas de desigualdade entre os departamentos. Conclusões. Foram reconhecidas desigualdades na mortalidade por acidentes de trânsito na Colômbia. É preciso implementar políticas e ações que contribuam para a redução das desigualdades identificadas, o que resultará em qualidade de vida, bem-estar e saúde para os cidadãos.

13.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 57: e20220089, 2023. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1529441

RESUMO

ABSTRACT Objective: To verify the association between clinical and sociodemographic factors and time spent sitting in military police. Method: This is a cross-sectional study, with 432 military police officers from Eastern Regional Policing Command units of the Military Police of Bahia de Feira de Santana. Data collection took place from August to December 2022 through Google Forms using the International Physical Activity Questionnaire. Results: Men predominated (82.35%), race/color was black (87.04%), the head of the family had completed higher education (47.69%) and police officers with a partner (81.94%). The risk of time spent sitting ≥ 180 minutes per day was lower in males (IRR < 1). Increasing age was associated with a lower risk of time spent sitting ≥ 180 minutes per day (IRR < 1). Conclusion: Male police officers with more years of experience were less exposed to sedentary behavior. Specific interventions and health policies aimed at combating sedentary behavior become relevant, aiming to promote health and prevent diseases.


RESUMEN Objetivo: Verificar la asociación entre factores clínicos y sociodemográficos y el tiempo de permanencia en la policía militar. Método: Estudio transversal, con 432 policías militares de unidades del Comando de Policía Regional Este de la Policía Militar de Bahía de Feira de Santana. La recolección de datos se realizó de agosto a diciembre de 2022 a través de Google Forms utilizando el Cuestionario Internacional de Actividad Física. Resultados: Predominaron los hombres (82,35%), la raza/color fue negra (87,04%), el jefe de familia tenía estudios superiores (47,69%) y los policías con pareja (81,94%). El riesgo de pasar tiempo sentado ≥ 180 minutos por día fue menor en los hombres (IRR < 1). El aumento de la edad se asoció con un menor riesgo de pasar tiempo sentado ≥ 180 minutos por día (IRR < 1). Conclusión: Los policías varones con más años de experiencia estuvieron menos expuestos al comportamiento sedentario. Cobran relevancia intervenciones y políticas de salud específicas dirigidas a combatir el sedentarismo, con el objetivo de promover la salud y prevenir enfermedades.


RESUMO Objetivo: Verificar a associação entre fatores clínicos e sociodemográficos e o tempo gasto sentado em policiais militares. Método: Estudo transversal, com 432 policiais militares das unidades do Comando de Policiamento Regional Leste da Polícia Militar da Bahia de Feira de Santana. A coleta de dados ocorreu de agosto a dezembro de 2022 através do Google Forms constando o Questionário Internacional de Atividade Física. Resultados: Predominaram homens (82,35%), raça/cor negra (87,04%), nível de escolaridade do chefe da família superior completo (47,69%) e policiais com companheiro(a) (81,94%). O risco do tempo gasto sentado ≥ 180 minutos por dia foi menor no sexo masculino (IRR < 1). O aumento da idade foi associado a menor risco de tempo gasto sentado ≥ 180 minutos por dia (IRR < 1). Conclusão: Policiais do sexo masculino e com mais anos de vida estavam menos expostos ao comportamento sedentário. Intervenções específicas e políticas de saúde voltadas ao combate do comportamento sedentário se tornam relevantes, visando à promoção da saúde e prevenção de agravos.


Assuntos
Humanos , Enfermagem , Polícia , Comportamento Sedentário , Fatores Socioeconômicos , Atividade Motora
14.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 84, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1522860

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE Considering the published evidence on the impact of recent economic crises and the implementation of fiscal austerity policies in Brazil on various health indicators, this study aims to analyze how the trend and socio-spatial inequality of infant mortality behaved in the municipality of São Paulo from 2006 to 2019. METHODS This is an ecological study with a temporal trend analysis that was developed in municipality of São Paulo, using three residence area strata differentiated according to their social vulnerability following the 2010 São Paulo Social Vulnerability Index. Infant mortality rate, as well as neonatal, and post-neonatal mortality rates, were calculated for each social vulnerability stratum, each year in the period, and for the first and last three triennia. Temporal trends were analyzed by the Prais-Winsten regression model and inequality magnitude, by rate ratios. RESULTS We found a decline in infant mortality rate and its components from 2006 to 2015, greater in the stratum with low social vulnerability and in the post-neonatal period when compared to the neonatal one. This decline ended in 2015, stagnating in the next period (2016-2019). Our analysis of infant mortality inequality across social vulnerability stratum showed a significant increase from the initial to the final triennia in the analyzed period; rate ratios increased from 1.36 to 1.48 in the high stratum (compared to the low social vulnerability stratum), and from 1.19 to 1.32 between the medium and low social vulnerability strata. CONCLUSIONS The observed stagnation of infant mortality rate decline in 2015 and the increase in socio-spatial inequality point to the urgent need to reformulate current public policies to reverse this situation and reduce inequalities in the risk of infant death.


RESUMO OBJETIVO Considerando as evidências publicadas sobre o impacto de crises econômicas e da implementação de políticas de austeridade fiscal em vários indicadores de saúde, e a ocorrência recente desses eventos no Brasil, o objetivo deste estudo foi analisar o comportamento da tendência e da desigualdade socioespacial da mortalidade infantil no município de São Paulo, entre 2006 e 2019. MÉTODOS Trata-se de estudo ecológico de análise de tendência temporal, desenvolvido no município de São Paulo e em três estratos de áreas de residência, diferenciadas segundo nível de vulnerabilidade social, a partir do Índice Paulista de Vulnerabilidade Social de 2010. Calcularam-se as taxas de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal para cada um dos estratos de vulnerabilidade social, para cada ano do período e para o primeiro e o último triênios. A tendência temporal foi analisada com o modelo de regressão de Prais-Winsten e a magnitude da desigualdade avaliada pelas razões de taxas. RESULTADOS O declínio das taxas de mortalidade infantil e de seus componentes, observado entre 2006 e 2015, que foi mais elevado no estrato de baixa vulnerabilidade social e no período pós-neonatal em comparação ao neonatal, foi interrompido em 2015, com estagnação das taxas no período subsequente (2016-2019). A análise da desigualdade da mortalidade infantil entre os estratos de vulnerabilidade social revelou aumento significativo entre os triênios inicial e final do período analisado; as razões de taxas cresceram de 1,36 para 1,48 entre o estrato de alta em relação ao de baixa vulnerabilidade social e de 1,19 para 1,32 entre o de média e de baixa vulnerabilidade social. CONCLUSÕES O estancamento do declínio da taxas de mortalidade infantil em 2015 e o aumento da desigualdade socioespacial observados apontam para a necessidade premente de reformulação das políticas públicas vigentes para reversão desse quadro, visando reduzir a iniquidade presente no risco de morte infantil.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Fatores Socioeconômicos , Mortalidade Infantil , Vulnerabilidade Social , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia
15.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 4, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1424432

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate food consumption in Brazil by race/skin color of the population. METHODS Food consumption data from the Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF - Household Budget Survey) 2017-2018 were analyzed. Food and culinary preparations were grouped into 31 items, composing three main groups, defined by industrial processing characteristics: 1 - in natura/minimally processed, 2 - processed, and 3 - ultra-processed. The percentage of calories from each group was estimated by categories of race/skin color - White, Black, Mixed-race, Indigenous, and Yellow- using crude and adjusted linear regression for gender, age, schooling, income, macro-region, and area. RESULTS In the crude analyses, the consumption of in natura/minimally processed foods was lower for Yellow [66.0% (95% Confidence Interval 62.4-69.6)] and White [66.6% (95%CI 66.1-67.1)] groups than for Blacks [69.8% (95%CI 68.9-70.8)] and Mixed-race people [70.2% (95%CI 69.7-70.7)]. Yellow individuals consumed fewer processed foods, with 9.2% of energy (95%CI 7.2-11.1) whereas the other groups consumed approximately 13%. Ultra-processed foods were less consumed by Blacks [16.6% (95%CI 15.6-17.6)] and Mixed-race [16.6% (95%CI 16.2-17.1)], with the highest consumption among White [20.1% (95%CI 19.6-20.6)] and Yellow [24.5% (95%CI 20.0-29.1)] groups. The adjustment of the models reduced the magnitude of the differences between the categories of race/skin color. The difference between Black and Mixed-race individuals from the White ones decreased from 3 percentage points (pp) to 1.2 pp in the consumption of in natura/minimally processed foods and the largest differences remained in the consumption of rice and beans, with a higher percentage in the diet of Black and Mixed-race people. The contribution of processed foods remained approximately 4 pp lower for Yellow individuals. The consumption of ultra-processed products decreased by approximately 2 pp for White and Yellow groups; on the other hand, it increased by 1 pp in the consumption of Black, Mixed-race, and Indigenous peoples. CONCLUSION Differences in food consumption according to race/skin color were found and are influenced by socioeconomic and demographic conditions.


RESUMO OBJETIVO Avaliar o consumo alimentar no Brasil por raça/cor da pele da população. MÉTODOS Foram analisados dados de consumo alimentar da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018. Alimentos e preparações culinárias foram agrupados em 31 itens, compondo três grupos principais, definidos por características do processamento industrial: 1 - in natura/minimamente processados, 2 - processados e 3 - ultraprocessados. O percentual de calorias de cada grupo foi estimado por categorias de raça/cor da pele - branca, preta, parda, indígena e amarela -, utilizando-se regressão linear bruta e ajustada para sexo, idade, escolaridade, renda, macrorregião e área. RESULTADOS Nas análises brutas, o consumo de alimentos in natura/minimamente processados foi menor para amarelos [66,0% (Intervalo de Confiança 95% 62,4-69,6)] e brancos [66,6% (IC95% 66,1-67,1)] que para pretos [69,8% (IC95% 68,9-70,8)] e pardos [70,2% (IC95% 69,7-70,7)]. Amarelos consumiram menos alimentos processados, com 9,2% das calorias (IC95% 7,2-11,1) enquanto os demais consumiram aproximadamente 13%. Ultraprocessados foram menos consumidos por pretos [16,6% (IC95% 15,6-17,6)] e pardos [16,6% (IC95% 16,2-17,1)], e o maior consumo ocorreu entre brancos [20,1% (IC95% 19,6-20,6)] e amarelos [24,5% (IC95% 20,0-29,1)]. O ajuste dos modelos reduziu a magnitude das diferenças entre as categorias de raça/cor da pele. A diferença entre pretos e pardos em relação aos brancos diminuiu, de 3 pontos percentuais (pp), para 1,2 pp no consumo de alimentos in natura/minimamente processados e as maiores diferenças remanescentes foram no consumo de arroz e feijão, com maior percentual na alimentação de pretos e pardos. A participação de alimentos processados permaneceu aproximadamente 4 pp menor para amarelos. O consumo de ultraprocessados diminuiu aproximadamente 2 pp para brancos e amarelos; por outro lado, aumentou 1 pp no consumo de pretos, pardos e indígenas. CONCLUSÃO Diferenças no consumo alimentar segundo raça/cor da pele foram encontradas e são influenciadas por condições socioeconômicas e demográficas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos Nutricionais , Alimentos, Dieta e Nutrição , Fatores Raciais
16.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1424434

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze health inequalities in cause-specific mortality in Costa Rica from 2010 to 2018, observing the main causes for inequality in the country. METHODS The National Electoral Rolls were used to follow-up all Costa Rican adults aged 20 years or older from 2010 to 2018 (n = 2,739,733) in an ecological study. A parametric survival model based on the Gompertz distribution was performed and the event death was classified according to the ICD-10. RESULTS After adjustment for urbanicity, the poorest districts had a higher mortality than the wealthier districts for most causes of death except neoplasms, mental and behavioral disorders, and diseases of the nervous system. Urban districts showed significantly higher mortality than mixed and rural districts after adjustment for wealth for most causes except mental and behavioral disorders, diseases of the nervous system, and diseases of the respiratory system. Differences according to wealth were more frequent in women than men, whereas differences according to urbanicity were more frequent in men than in women. CONCLUSIONS The study's findings were consistent, but not fully similar, to the international literature.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Fatores Socioeconômicos , Causas de Morte , Países em Desenvolvimento , Disparidades nos Níveis de Saúde , Estudos Ecológicos
17.
Rev. bras. estud. popul ; 40: e0246, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1521755

RESUMO

Resumo Em 2009, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) denominou g100 um grupo de municípios caracterizados por possuir mais de 80 mil habitantes, baixos níveis de receita pública per capita e alta vulnerabilidade socioeconômica. Este estudo buscou descrever o g100 a partir da posição comparativa segundo três medidas de vulnerabilidade socioeconômica aplicadas aos municípios com mais de 80 mil habitantes, discutindo a pertinência do uso da proposta da FNP como critério de priorização em políticas sociais. Comparou-se a listagem dos 100 primeiros municípios g100 com aquelas do Índice do Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) e Índice Brasileiro de Privação (IBP). Identificou-se que 25 municípios classificados como g100 não estavam entre os 100 primeiros nos demais índices; mas 46 municípios g100 encontravam-se entre os mais vulneráveis nas três medidas. Discute-se a necessidade de amplo debate e consenso sobre as medidas de vulnerabilidade socioeconômica empregadas no planejamento e execução de políticas públicas. Esta reflexão está ancorada na defesa de que as ações e políticas públicas sejam intrinsicamente planejadas para garantia de maior equidade geográfica e alocativa em face da efetividade de resposta às demandas da população.


Abstract In 2009, the Frente Nacional de Prefeitos (FNP) named a group of municipalities with more than 80,000 inhabitants, low levels of public revenue per capita and high socioeconomic vulnerability g100. This study sought to describe the g100 from the comparative position according to three measures of socioeconomic vulnerability applied to municipalities with more than 80,000 inhabitants, and to discuss the pertinence of using the FNP proposal as a suggestion for prioritization in social policies. Comparing the list of the first 100 g100 municipalities with the indices: Municipal Human Development Index (HDIM), Social Vulnerability Index (IVS) and Brazilian Deprivation Index (IBP), we identified 25 municipalities classified as g100 that were not classified among the top 100 in the other indices; but 46 g100 counties were among the most considered in all three measures. The need for broad debate and consensus on measures of socioeconomic vulnerability used in the planning and execution of public policies is discussed. This reflection is based on the belief that public actions and policies are intrinsically implemented to guarantee greater geographic and allocative equity in order to respond to the demands of the population.


Resumen En 2009, el Frente Nacional de Alcaldes (FNP) nombró como g100 a un grupo de municipios caracterizados por tener más de ochenta mil habitantes, bajos niveles de ingreso público per cápita y alta vulnerabilidad socioeconómica. Este estudio buscó describir el g100 a partir de la posición comparativa según tres medidas de vulnerabilidad socioeconómica aplicadas a municipios con más de ochenta mil, y a partir de ahí discutir la pertinencia de utilizar la propuesta del FNP como sugerencia de priorización en las políticas sociales. Para ello se comparó la lista de los primeros cien municipios del g100 con los índices de desarrollo humano municipal (HDIM), de vulnerabilidad social (IVS) y brasileño de privación (IBP). Se identificó que 25 municipios clasificados como g100 no estaban clasificados entre los 100 primeros en los demás índices, aunque 46 estuvieron entre los más considerados en las tres medidas. Se discute la necesidad de un amplio debate y consenso sobre las medidas de vulnerabilidad socioeconómica utilizadas en la planificación y ejecución de políticas públicas. Esta reflexión se ancla en la defensa de que las acciones y políticas públicas se inician intrínsecamente para garantizar una mayor equidad geográfica y distributiva frente a la obediencia para responder a las demandas de la población.


Assuntos
Humanos , Brasil , Zonas Metropolitanas , Indicadores de Desenvolvimento , Território Sociocultural , Vulnerabilidade Social , Política Pública , Classe Social , Fatores Socioeconômicos , Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento , Infraestrutura Sanitária , Sistemas Locais de Saúde , Revisão , Cidades , Capital Social , Índice de Vulnerabilidade Social
18.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 6, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1432147

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate the prevalence of reported symptoms of flu-like syndrome (FS) among HCW and compare HCW and non-HCW on the chance of reporting these symptoms, this study analyzed data of a population-based survey conducted in Brazil. METHODS A cross-sectional analysis was performed with self-reported data from the Brazilian National Household Sample Survey (PNAD Covid-19) from May 2020. The authors analyzed a probability sample of 125,179 workers, aged 18 to 65, with monthly income lower than US$ 3 500. The variable HCW or non-HCW was the covariate of interest and having reported FS symptoms or not was the outcome variable. Authors tested interactions of HCW with other covariates. A logit model - when controlling for sociodemographic, employment, and geographic characteristics - investigated the chance of HCW reporting FS compared to non-HCW. RESULTS HCW have a significant effect (odds ratio of 1.369) on reporting FS symptoms when compared to non-HCW. HCW account for 4.17% of the sample, with a higher frequency of FS (3.38%) than observed for non-HCW (2.43%). Female, non-white and older individuals had higher chance to report FS. CONCLUSIONS The HCW had a higher chance of reporting symptoms than non-HCW aged over 18 years in the labor force. These results emphasize guidelines for preventive measures to reduce workplace exposures in the healthcare facilities. The prevalence is disproportionately affecting HCW women and HCW non-whites. In the regions North and Northeast the steeper progression is consistent with the hypothesis of socioeconomic factors, and it explains the greater prevalence in HCW and non-HCW living in those territories.


Assuntos
Masculino , Feminino , Equipe de Assistência ao Paciente , Sinais e Sintomas Respiratórios , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos Epidemiológicos
19.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 12, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1432148

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate sociodemographic factors associated with the consumption of ultra-processed foods and the temporal evolution of their consumption in Brazil between 2008 and 2018. METHODS The study used food consumption data of individuals aged ≥ 10 years from 2008-2009 and 2017-2018 Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF - Household Budget Surveys), grouping the foods according to the Nova classification. We used crude and adjusted linear regression models to assess the association between sociodemographic characteristics and consumption of ultra-processed foods in 2017-2018 and the temporal variation in their consumption between 2008 and 2018. RESULTS Ultra-processed foods accounted for 19.7% of calories in 2017-2018. The adjusted analysis showed that their consumption was higher in women (versus men) and the South and Southeast regions (versus North) and lower in blacks (versus whites) and rural areas (versus urban), in addition to decreasing with the increased age and increasing with higher education and income. Consumption of ultra-processed foods increased by 1.02 percentage points (pp) from 2008-2009 to 2017-2018. This increase was significantly higher among men (+1.59 pp), black people (+2.04 pp), indigenous (+5.96 pp), in the rural area (+2.43 pp), those with up to 4 years of schooling (+1.18 pp), in the lowest income quintile (+3.54 pp), and the North (+2.95 pp) and Northeast (+3.11 pp) regions. On the other hand, individuals in the highest level of schooling (-3.30 pp) and the highest income quintile (-1.65 pp) reduced their consumption. CONCLUSIONS The socioeconomic and demographic segments with the lowest relative consumption of ultra-processed foods in 2017-2018 are precisely those that showed the most significant increase in the temporal analysis, pointing to a trend towards national standardization at a higher level of consumption.


RESUMO OBJETIVO Avaliar fatores sociodemográficos associados ao consumo de alimentos ultraprocessados e a evolução temporal do consumo no Brasil entre 2008 e 2018. MÉTODOS Foram utilizados dados do consumo alimentar de indivíduos com idade ≥ 10 anos das Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 e 2017-2018. Os alimentos foram agrupados segundo a classificação Nova. Modelos de regressão linear brutos e ajustados foram utilizados para avaliar a associação entre características sociodemográficas e o consumo de ultraprocessados em 2017-2018 e a variação temporal de seu consumo entre 2008 e 2018. RESULTADOS Alimentos ultraprocessados representaram 19,7% das calorias em 2017-2018. A análise ajustada mostrou que seu consumo foi maior no sexo feminino ( versus masculino) e nas regiões Sul e Sudeste ( versus Norte), e menor em negros ( versus brancos) e na área rural ( versus urbana), além de diminuir com o aumento da idade e aumentar com escolaridade e renda. O consumo de ultraprocessados aumentou 1,02 pontos percentuais (pp) de 2008-2009 a 2017-2018, sendo este aumento mais expressivo em homens (+1,59 pp), negros (+2,04 pp), indígenas (+5,96 pp), na área rural (+2,43 pp), naqueles com até 4 anos de estudo (+1,18 pp), no quinto mais baixo de renda (+3,54 pp) e nas regiões Norte (+2,95 pp) e Nordeste (+3,11 pp). Por outro lado, seu consumo se reduziu na maior faixa de escolaridade (-3,30 pp) e no quinto mais alto de renda (-1,65 pp). CONCLUSÕES Os segmentos socioeconômicos e demográficos que tiveram menor consumo relativo de ultraprocessados em 2017-2018 são justamente os que apresentaram um aumento mais expressivo na análise temporal, apontando para uma tendência de padronização nacional em um patamar de consumo mais alto.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Fatores Socioeconômicos , Ingestão de Alimentos , Alimentos, Dieta e Nutrição , Alimento Processado
20.
Rev. saúde pública (Online) ; 57(supl.1): 8s, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1442146

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To identify lifestyle-related, sociodemographic, and mental health characteristics of people with insomnia symptoms and people without insomnia during the pandemic. METHODS A case-control study was conducted with data collected by snowball sampling using an online questionnaire. From November 2020 to April 2021, 6,360 people with a mean age of 43.5 years (SD = 14.3) participated in the survey. For this study, we considered 158 cases of insomnia disorder and 476 controls (three controls per case) randomly selected from the participants without sleep problems. RESULTS The results of the comparative analysis between cases and controls showed that sleeping less than six hours daily (OR = 3.89; 95%CI 2.50-6.05), feeling sadness frequently (OR = 2.95; 95%CI 1.69-5.17), residing in metropolitan areas (OR = 1.71; 95%CI 1.04-2.84), being 40 years or older (OR = 1.93; 95%CI 1.22-3.06), and the interaction between occupation and poorer education (OR = 2.12; 95%CI 1.22-3.69) were predictors for symptoms of insomnia disorder during the pandemic. CONCLUSIONS In addition to confirming the hypothesis that mental health problems are associated with insomnia symptoms, the results point to insomnia as an important outcome for studies on the effects of unemployment, vulnerability and low education of the population, especially in large cities, highlighting that the effects of the crisis on health and the economy are extremely unequally distributed.


RESUMO OBJETIVO Identificar características relacionadas ao estilo de vida, sociodemográficas e saúde mental de pessoas com sintomas de insônia e pessoas sem insônia durante a pandemia. MÉTODOS A partir de dados coletados por amostragem em bola de neve, por meio de um questionário online foi realizado um estudo caso-controle. Durante o período de novembro de 2020 a abril de 2021, 6.360 pessoas com idade média de 43,5 anos (DP = 14,3) participaram da pesquisa. No presente estudo, foram considerados 158 casos de transtorno de insônia e 476 controles (três controles por caso) selecionados aleatoriamente dentre os participantes sem problemas de sono. RESULTADOS Os resultados da análise comparativa entre casos e controles mostraram que dormir menos de seis horas diárias (OR = 3,89; IC95% 2,50-6,05), sentir tristeza frequentemente (OR = 2,95; IC95% 1,69-5,17), residir em metrópoles (OR = 1,71; IC95% 1,04-2,84), estar com 40 anos ou mais (OR = 1,93; IC95% 1,22-3,06) e a interação entre ocupação e escolaridade mais precária (OR = 2,12; IC95% 1,22-3,69) foram fatores preditores para sintomas de transtorno de insônia durante a pandemia. CONCLUSÕES Além da confirmação da hipótese de que problemas de saúde mental estão associados a sintomas de insônia, os resultados apontam para a insônia como um desfecho importante para estudos sobre efeitos do desemprego, vulnerabilidade e baixa escolaridade da população, sobretudo nas grandes metrópoles, ressaltando que os efeitos da crise sobre a saúde e a economia são distribuídos de forma extremamente desiguais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Fatores Socioeconômicos , Estudos de Casos e Controles , Fatores de Risco , COVID-19 , Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono/epidemiologia , Saúde Mental
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA